segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Brasil ainda servo da Revolução Industrial

Iniciei hoje o estudo da matéria História do Mundo, ou como alguns designam História Geral, o livro que estou usando é História da Civilização Ocidental Volume 2 por Edward McNall Burns.

O concurso do IRBR inicia a matéria de história a partir da Revolução Industrial 1780, o que me fez refletir profundamente é uma passagem do livro que explica que na Revolução Industrial a Europa tanto a continental como a Inglaterra fizeram uma divisão clara de quem ira manufatura, eles, e quem iria fornecer o resto do mundo. Quem tenta-se quebrar a linha econômica fixados pela Europa enfrentaria a força do exército, foi o que aconteceu, por exemplo, com o Egito que tentou implantar uma indústria têxtil nacional.

Fazendo uma análise da produção economia nacional, a parcela de produção de manufaturados do Brasil para exportação em 2009 foi de 21,3%, ou seja, a maior parte da produção nacional é de extração de recursos naturais, petróleo, minérios, alimentos e outros produtos.

Será que o Brasil ainda é servo de uma mentalidade que a Europa impôs em meados de 1780? O país ainda não conseguiu inverter esta tendência de ser fornecedor de matéria-prima para o mundo e depois importar tudo novamente muito mais caro? Será possível que os capitalistas nacionais não interessam em desenvolver uma Indústria competitiva de produtos manufaturados? Provavelmente eles não querem arcar com o investimento em tecnologia e investir em capitais para uma maior produção industrial, pois isso acarretaria numa maior contratação de trabalhadores e uma evolução na educação da população. Para que investir se já estamos ricos não é mesmo?

0 comentários: