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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tipologia Textual

Tipologia Textual

1) Descrição

O texto descritivo é aquele que tem por base fazer uma descrição, daí o nome da tipologia, de um ser vivo, de um objeto ou mesmo de um lugar.

Uma das principais característica deste tipo de texto é a utilização constante de adjetivação, para que o leitor posse ter uma imagem do objeto descrito.

Ex.: Meus cabelos cão palhas de aço, meu porte físico de uma lesma, porém, sou auto que nem um poste de luz.


2) Narração

Na narração, ao contrário da descrição que descreve um ser vivo, um lugar, conta um fato, onde está presente personagens, enredo, tempo em que se passa a história e o ambiente.

Ex.:: Os primeiros raios de sol, brandos como um leve toque, anunciam um novo dia de uma preguiçosa segunda-feira. Maria acorda, ingere algum pão e café, despede-se da família e se põe a caminhar em direção ao ponto de ônibus. Não tão longe dela, José executa as mesmas ações, porém, não se sabe se desperdiçou os mesmos momentos de adeus.


3) Dissertação

O texto dissertativo tem como centro primordial a ideia. Dissertar é refletir, debater a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Sem dúvida é o texto mais cobrado em provas de concurso público, tanto para redação como para interpretação de textos.

Ex.:: Ao contrário de algumas teses predominantes até bem pouco tempo, a maioria das sociedades de hoje já começam a reconhecer a não existência de distinção alguma entre homens e mulheres. Não há diferença de caráter intelectual ou de qualquer outro tipo que permita considerar aqueles superiores a estas.

Com efeito, o passar do tempo está a mostrar a participação ativa das mulheres em inúmeras atividades. Até nas áreas antes exclusivamente masculinas, elas estão presentes, inclusive em posições de comando. Estão no comércio, nas indústrias, predominam no magistério e destacam-se nas artes. No tocante à economia e à política, a cada dia que passa, estão vencendo obstáculos, preconceitos e ocupando mais espaços.

Cabe ressaltar que essa participação não pode nem deve ser analisada apenas pelo prisma quantitativo. Convém observar o progressivo crescimento da participação feminina em detrimento aos muitos anos em que não tinham espaço na sociedade brasileira e mundial.
Muitos preconceitos foram ultrapassados, mas muitos ainda perduram e emperram essa revolução de costumes. A igualdade de oportunidades ainda não se efetivou por completo, sobretudo no mercado de trabalho. Tomando-se por base o crescimento qualitativo da representatividade feminina, é uma questão de tempo a conquista da real equiparação entre os seres humanos, sem distinções de sexo.
(Retirado do site http://www.graudez.com.br/redacao/ch05.html)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Resumo da Revolução Industrial 1780

Livro: História da Civilização Ocidental Volume 2
Autor: Edward Mcnall Burns
Revolução Industrial 1780

- Historicamente houve apenas uma Revolução Industrial. Desenrolando-se durante um século, testemunhou a primeira conversão de uma economia rural e artesanal numa economia dominada pela manufatura urbana e de propulsão mecânica.
- Não foi por acaso que ela ocorreu na Europa. Os comerciantes e mercadores europeus eram vistos como os principais manufatores e comerciantes do mundo. Os governantes confiavam que essa classe de homens lhe proporcionaria os meios com que manter a economia de seus estados. Por sua vez, esses homens fizeram os governantes entenderem que suas riquezas, investidas em terra, em comércio, eram deles e de mais ninguém.
- Sem a existência na Europa, não apenas uma florescente classe comercial, um mercado em expansão devido a exploração comercial ultramarina, com a Índia, América do Norte e do Sul e África, não poderiam ter prosperado.
- Um terceiro fator que contribuiu para que a revolução ocorresse na Europa foi a contínuo crescimento de sua população. Que proporcionou, assim como a expansão ultramarina, um continuo aumento da demanda por produtos.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA

- Foi na Inglaterra que começou a Revolução Industrial. A economia inglesa progredia em direção a abundancia; mais pessoas estavam em condições de vender excedente de mercadoria; os trabalhadores ingleses, ainda que mal remunerada, detinham um padrão de vida muito melhor do que os do continente.
- Abundância na Inglaterra de alimentos e capitais, devido ao investimento em terra e comércio.
- Na Inglaterra, muito mais que em outros países, a busca da riqueza como um digno objetivo de vida.
- Os ingleses, como nação, não temiam os negócios. Respeitavam as pessoas sensatas, práticas e bem-sucedidas financeiramente.
- As pequenas dimensões do país e por ser insular estimulavam um mercado interno em escala nacional. O fato de não possuir tarifas internas também contribuía para um livre comércio.
- Os ingleses possuam uma marinha mercante capaz de transportar mercadorias a todos os recantos do mundo. Londres, já então importante centro do comércio mundial, servia como empório para a transferência de matérias-primas, capital e produtos manufaturados.
- Já em 1760 a Inglaterra possuía uma indústria de algodão, mas com o surgimento de invenções como a spinning jenny e spinning mule a revolução começou a andar em passos largos.
- No início as maquinas eram pequenas o suficiente para os fiandeiros trabalharem em casa. Contudo, com o desenvolvimento das máquinas movidas a vapor, as fábricas puderam ser construídas onde mais conviesse ao empresário – frequentimente nas cidades e vilas do norte da Inglaterra.
- Os tecelões manuais foram, provavelmente, as mais óbvias vítimas da Revolução Industrial, apesar da transição da indústria doméstica para as fábricas não se fez da noite para o dia, a redução do custo para a montagem de indústria obrigou os tecelões a irem para as fábricas ou aceitarem salários menores.
- Os tecidos ingleses de algodão inundaram o mercado mundial a partir da década de 1780, devido ao seu preço baixo e qualidade alta.
- As mudanças na indústria de ferro não foram bastante grandes para merecerem o título de revolucionário. Não entendo, foram de muita importância. A procura cresceu bastante nos anos de guerra e pela construção de estradas de ferro.
- A criação da máquina a vapor teve um papel fundamental para o aumento das indústrias na Inglaterra.
- O que aconteceu na Inglaterra foi uma revolução devido à maneira como reformulou a vida das pessoas em todo o planeta.
- Por mais dramática que tenha sido a revolução, ela ocorreu num período de duas a três gerações, e com rapidez variável, segundo os diferentes ramos industriais.


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA EUROPA CONTINENTAL

- A Revolução Industrial acabou chegando ao continente europeu, mas isso não ocorreu em grau considerável antes de 1830. Foram vários os motivos para o retardo da industrialização do continente, como: ausência de um sistema de transporte eficiente; não possuía um suprimento considerável de combustível que constituía a nova fonte de energia industrial; a Europa Central era dividida em pequenos principados, cada um com suas regras de taxas que inviabilizava qualquer transporte em grandes distâncias.
- O dinheiro não tinha, na França e na Alemanha, o mesmo papel que na Inglaterra. Falta de espírito empresarial.
- O continente não se manteve na ociosidade enquanto a Inglaterra assumia a dianteira industrial, porém, os efeitos das guerras e revoluções foram um claro óbice ao desenvolvimento industrial.
- Vários fatores se aliaram para produzir uma atmosfera de modo geral mais favorável à industrialização no continente depois de 1815: crescimento da população, não apenas no continente mais nas demais áreas também; melhorias dos transportes.
- Até produzir seus próprios técnicos, o continente foi obrigado a depender da capacidade britânica, que relutava em exportar seus maquinários mais avançados e seus técnicos.
- Por volta de 1840, os países da Europa continental e os EUA, seguiram lentamente o rumo da industrialização. Porém, nos dez anos que se seguiram, os estímulos de modo geral às economias ocidentais pela introdução dos sistemas ferroviários, fez com que a Europa continental e EUA progredissem o suficiente para tornarem verdadeiros concorrentes dos britânicos.

A INDUSTRIALIZAÇÃO DEPOIS DE 1850

- Entre 1850 e 1870 a Grã-Bretanha continuou a ser o gigante industrial do Ocidente. Entretanto, a França, a Alemanha, a Bélgica e os Estados Unidos assumiram a posição de desafiantes.
- Um dos fatores do aumento da produção da Europa continental foi o aumento do comércio de matérias-primas e descobertas de fontes de carvão na França e Alemanha.
- A Europa usava seu poderio econômico e quando necessário, sua força militar, para garantir que o mundo permanecesse dividido entro os produtores – a próprio Europa – e os fornecedores – todos os outros países.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Resumo Revolução Comercial 1450 - 1800

Livro: História da Civilização Ocidental Volume 2
Autor: Edward Mcnall Burns


Revolução Comercial 1450-1800

A REVOLUÇÃO COMERCIAL E A NOVA SOCIEDADE

- Mudanças econômicas na europa nos três séculos e meio que vigoraram entre 1450 e 1800, é comumente chamada de Revolução Comercial.
- A revolução compreendeu uma transição da economia semi-estagnada, economia de subsistência da Idade Média, para o capitalismo, dinâmico e de âmbito mundial.
- Os estímulos das mudanças vieram pelos descobrimentos ultramarinos, influxo de novos artigos de consumo e de metais preciosos, progressos na atividade bancária e no comércio.
- Primeiro Espanha e Portugal, e depois Inglaterra, França e Holanda substituíram as cidades do norte da Itália como centros de comércio e prosperidade econômicas na Europa.

NATUREZA E EFEITOS DA EXPANSÃO ULTRAMARINA

- 1ª causa das viagens de descobrimento deveram-se primordialmente às ambições de espanhóis e portugueses de terem sua parcela no comércio com o Oriente e retirar, assim, o monopólio das cidades italianas de Veneza e Gênova.
- 2ª causa das viagens de descobrimento foi o fervor missionário dos espanhóis em seus desejos de converter os “gentios” de ultramar.
- Os pioneiros da navegação oceânica foram os portugueses.
- O marinheiro genovês Cristóvão Colombo tinha-se convencido da possibilidade de atingir a Índia navegando em direção ao ocidente. Repelido pelos portugueses, dirigiu-se aos soberanos espanhóis, Fernando e Isabele, e deles obteve apoio para seu plano.
- Os ingleses e franceses não tardaram para seguir o exemplo espanhol.
- Os resultados dessas viagens foram: transformação do comércio em atividade mundial; queda do monopólio do comércio com o Oriente, mantidos pelas cidades italianas, extremo aumento no volume do comércio e na variedade dos artigos de consumo; passagem de diversos artigos de luxo a “populares”, como o café, algodão, açúcar.
- Outra conseguência importante das descobertas fora a expansão do suprimento de metais preciosos.
- Daí em diante, durante 80 anos a economia européia baseou-se na prata. O resultado foi uma tremenda inflação, devido ao aumento gigantesco das importações de metais.
- Ao fim do século XVI a economia espanhola, que a princípio parecia beneficiar-se enormemente dos descobrimentos, estava quase inteiramente arruinada. Pois, o desenvolvimento industrial era demasiadamente débil par atender a demanda por produtos manufaturados.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA REVOLUÇÃO COMERCIAL

- A mais importante característica foi a ascensão ao capitalismo.
- Compreendeu também, em regra, o sistema de salários como forma de pagamento.
- Um segundo fato importante da revolução Comercial foi o desenvolvimento do sistema bancário.
- Ao aparecimento dessas casas bancárias particulares seguiu-se a fundação de bancos dos governos. O primeiro em ordem foi o banco da Suécia (1647), mas era o Banco da Inglaterra, fundado em 1694, que estava reservado o papel de maior importância. Embora até 1946 não se achasse sob controle do governo.
- A expansão das facilidades de créditos mediante letra de cambio.
- Adoção do sistema de pagamento por cheque nas transações locais e a emissão de notas bancárias como substituto do ouro e da prata criados pelos italianos e gradualmente adotado na Europa setentrional.
- Inclui-se na Revolução Comercial modificações fundamentais no métodos de produção. O sistema de manufatura pelas corporações de ofício da Idade Média caminhava para a extinção.
- Além disso, haviam surgidos novos indústrias inteiramente fora do sistema corporativo, como: mineração, a fundição de minério e a indústria de lã.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estilística - Figuras de linguagem

Figuras de linguagem

As figuras de linguagem fazem parte da Estilística. Essa tem por definição estudar os processos de manipulação da linguagem. Na estilística, analisa-se a capacidade de provocar sugestões e emoções usando certas fórmulas e efeitos de estilo.

As figuras de linguagem é o principal ramo da estilística, o estudo das figuras é essencial tanto para interpretação de texto, quanto para gramática.

Podemos dividir as figuras de linguagem em três ramos: Figuras de sintaxe ou construção; Figuras de palavras ou tropos; Figuras de pensamento.

a) Figuras de Sintaxe ou construção:

1)     Elipse – é a omissão de uma palavra facilmente subtendida, identificável pelo contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase com a intenção de tornar o texto mais conciso e elegante.
Ex.: Amo minha namorada (eu)
Obs.: Na Elipse o termo não apareceu expressamente anteriormente, é exatamente o que difere da Zeugma.

2)     Zeugma – é uma omissão de um ou mais termos de uma oração, já expressos anteriormente.
Ex.: Gustavo vai cursar Publicidade; eu, Ciências da Computação.

3)     Assíndeto – Da mesma maneira que a elipse e a zeugma, o assíndeto consiste na omissão, mas especificamente da omissão de conectivos, conjunções.
Ex.: Vim, vi, venci (e).

4)     Polissíndeto – é o emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos de oração, em regra conectivos coordenativo (e ou nem).
Ex.: Comi, e dorme, e trabalha, e namora, e acorda.

5)     Pleonasmo – Também denominado pleonasmo de reforço, literário, estilístico ou semântico, é uma repetição enfática de uma ideia ou termo, para realçar o texto. Difere do Pleonasmo vicioso que é a repetição inútil de uma ideia.
Ex.: "Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal." (Fernando Pessoa)

6)     Anacoluto – Período iniciado por uma palavra ou locução, seguida de pausa, que tem como continuação uma oração em que essa palavra ou locução não se integra sintaticamente, embora esteja integrada pelo sentido Dicionário Houaiss.
Ex.: "O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto" (Carlos Drummond de Andrade).
7)     Silepse – é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É definida como uma concordância anormal do texto. A Silepse se divide em três tipos:
a)     Gênero: Ex.: Argentina é belo (concorda com a ideia de o país).
b)     Pessoa: Ex.: Os concurseiros estudamos muito. (a ideia está contido nós, e o verbo concordou com a idéias não com o sujeito).
c)     Número: Ex.: O gaúcho é bravo e forte. Não fogem da luta. (o verbo fugir concordou com a ideia do substantivo, o gaúcho, que representa todos os gaúchos).

8)     Hipérbato – Também denominado de inversão, consiste na troca da ordem direta dos termos na frase.
Ex.: No concurso iremos passar todos (a forma direta seria: Todos iremos passar no concurso).

9)     Aliteração – É a repetição de fonemas consonantais, como recurso de intensificação de ritmo.
Ex.: Vagam nos velhos vórtices velozes.

10)  Anáfora – Assim como na Aliteração é um repetição, mas repete um termo, no início de cada verso ou frase.
Ex.: Nem tudo que ronca é porco,
Nem tudo que berra é bode,
Nem tudo que reluz é ouro,
Nem tudo falar se pode.

11)  Hipálage – A utilização mais usual dessa figura de linguagem é a adjetivação de um substantivo que na literalidade pertença a outro.
Ex.: Fumei um pensativo cigarro.

12)  Quiasmo - Disposição cruzada da ordem das partes simétricas de duas frases.
Ex.: Vou sempre ao cinema, ao teatro não vou nunca.


b) Figuras de palavras ou tropos:

1)     Metáfora – É considerada uma figura de estilo, consiste na comparação de dois termos sem uso de conectivos. Na comparação nem sempre há uma relação real, mas apenas de ideia.
Ex.: Os olhos daquela menina são como céu aberto (azuis como um céu).

2)     Metonímia ou Transnominação – Consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação.
Ex.: Ele é um sem teto (parte pelo todo)
Minha irmã é viciada em leite moça (marca pelo produto)
Estou lendo Machado de Assis (autor pela obra)

3)     Catacrese – É uma evolução de um Metáfora, por falta de um termo específico para designar um conceito, utiliza-se outro para tentar conceituar a ideia.
Ex.: Pé da mesa

4)     Perífrase ou Antonomásia – Consiste na troca de um nome por uma expressão de mesmo significado.
Ex.: Ele é o rei dos animais (leão).

5)     Sinestesia – Mesclagem de sentidos em uma mesma expressão.
Ex.: No silêncio escuro de minha vida.


c) Figuras de pensamento:

1)     Prosopopéia ou Personificação - consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.
Ex.: As nuvens choravam pela destruição do mundo.

2)     Hipérbole – Aumento exagerado para valorização expressão.
Ex.: Já te falei mil vezes.

3)     Eufemismo – Linguagem diplomática, consiste em suavizar uma idéia desagradável.
Ex.: Meu irmão faltou com a verdade (mentiu).

4)     Antítese – Consiste na exposição de idéias contrárias.
Ex.: Alegria e aflição fazem parte de sua vida.

5)     Apóstrofe – Correspondente ao vocativo, que consiste no chamamento de alguém ou alguma coisa personificada.
Ex.: Amigos! Não existe amigos. (Sócrates)

6)     Gradação – Idéias expressadas em progressão: tanto ascendente ou clímax; descendente ou anticlímax.
Ex.: Eu dominarei a cidade, o estado, o país (ascendente).
Para mim você é um simples humano, um verme, um nada (descendente).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti e ajuda humanitária

Após a catástrofe que ocorreu no Haiti, um terremoto no dia 12 de janeiro, os noticiários mudaram o rumo das notícias sobre o assunto. Antes, uma completa descrição da magnitude da destruição, um apelo a ajuda rápida dos países em condições de prestar qualquer tipo de socorro como: dinheiro, comida, água e força de resgate. Agora, os noticiários publicam um conflito de interesses dos países que estão ajudando, em especial o Brasil, EUA e França.

Algumas figuras públicas indagaram qual a real ajuda dos Estados Unidos, por enviarem um número quantitativo de soldados armados ai país em crise, o Brasil ficou enciumado com o controle dos EUA do aeroporto e a presença dos soldados em áreas de atuação do exército brasileiro, entre outras críticas do país a relevância das doações em dinheiro dos países considerados ricos.

Após esta mudança de sentido começo a racionalizar se realmente os países ali fazem um papel solidário, se realmente existem países benevolentes. A atual situação deixa margem a uma conclusão que o Haiti virou uma mera estratégia de marketing, como aquelas estratégias realizadas pelas empresas comerciais, para criarem uma imagem de empresa com consciência social, mas que na verdade querem apenas vender mais e mais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Processo de Urbanização do Brasil

Um tópico que achei muito interessante da matéria de Geografia é o processo de urbanização das cidades brasileiras, o mais impactante é perceber as diferenças do processo em cada região, como a história e a globalização econômica moldou este processo.

O que apoiou este processo de urbanização a parti de 1950?, um fragmento retirado do manual do candidato de Geografia da Funag explica bem qual foi o pontapé inicial.

“O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo
rural, incentivado pela modernização técnica do trabalho rural e pela concentração
crescente da propriedade fundiária.”

O Sudeste:

A elevada participação da população urbana no conjunto da população do
Sudeste expressa um estágio avançado de modernização econômica, com profunda
transformação da economia rural e subordinação da agropecuária à indústria.

O Centro-Oeste:

O principal fator de contribuição da urbanização do Centro-Oeste foi a construção de Brasília e pelas rodovias que foram construídas para interligar a cidade com o Sudeste.

O Sul:

Esta região teve um processo muito mais lento e limitado até meados de 1970, principalmente por suas características culturais a estrutura agrária familiar e policultora, ancorada no parcelamento da propriedade da terra nas áreas de planaltos, restringia o êxodo rural. Mais tarde, a mecanização acelerada da agricultura e a concentração da propriedade da terra impulsionaram a transferência acelerada da população rural para o meio urbano.

O Nordeste:

No Nordeste o movimento de êxodo rural foi pouco intenso, principalmente pela baixa capacidade produtiva do mercado regional, mas um dado que não aparece nas estatística é que o êxodo da regional não foi do campo para as cidades da região, mas sim, do campo nordestino para as metrópoles do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O Norte:

A região do Norte tem uma peculiaridade, o êxodo para a região não foi para as grandes cidades mas sim para a região rural como consequência de uma novo frente de exploração pioneira.

Estatística Geral:
O processo de urbanização brasileira foi, essencialmente, concentrador: gerou cidades grandes e metrópoles. Em 1940, só existiam duas cidades com mais de 500 mil habitantes, em 1991, elas já eram 25. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas vivem nas metrópoles do país.

Ótimo método de estudo para concurso

Em minha pesquisa na internet sobre a profissão de diplomata encontrei um faq muito bom, na verdade acredito que este faq tenha todas as respostas para as dúvidas básicas que qualquer candidato ao IRBR tem.

O site e este: http://luderson.wordpress.com/2009/08/17/faq-do-candidato-a-diplomata/

Mas o que mais me interessou no artigo, não foi as informações sobre o cargo, mas sim, um tópico sobre como estudar. Neste tópico o autor descreve um método de estudo que achei muito interessante, juntando com o que eu já conhecia sobre estudo, por exemplo, os métodos descrito pelo Willian Douglas no seu livro Como Passar em Provas e Concursos, achei o método muito prático e satisfatório.

O método consiste em durante a leitura da matéria você deva fazer um fichamento do mesmo, no próximo dia de estudo você lê primeiro o fichamento do dia anterior, para posteriormente iniciar o estudo do dia, no dia seguinte a mesma estratégia mas lendo os dois últimos fichamentos, deve fazer com um prazo de três fichamentos, lendo o conteúdo que você estudou a três dias atrás. Nessa maneira de estudar você lê a matéria no dia que estuou e revisa a mesma mais três vezes, como o autor mesmo descreve se isso não fazer você aprender a matéria nada mais o fará.

Estudando Geografia

De todas as matérias até agora estudadas para o concurso do CACD, a única que superficialmente me causou antipatia foi Geografia. Não consegui ainda fazer uma definição da matéria, ele é um complexo de estudos sociais, história extremamente superficial.

Uma clara amostragem desta má definição da matéria de Geografia é o livro do Milton Santos – Metamorfose do Espaço Habitado. No livro nos primeiros capítulos o autor aborda este problema de definição da matéria, os geógrafos atuais carecem delimitação dos estudos, nos capítulos posteriores ele defende uma mundialização do estudo da geografia argumentando que o processo de mudança do espaço geográfico não pode ser estudado de forma interna, pois, a globalização hoje é um fator decisivo para a alteração rápida e significante do espaço habitado.

Inicia a leitura do manual do candidato da Funag de Geografia da autora Regina Célia Araújo, espero que tendo uma leitura do conteúdo geral possa conseguir ter um significado da matéria e assim facilitar meu aprendizado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Livros bases para o concurso do IRBR, CACD

Para iniciar meus estudos profundos do concurso do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) adquiri alguns livros que eu identifiquei como sendo livros bases para o concurso, seria aqueles livros que você tem que estar na ponta da língua, principalmente para a primeira fase do certame, o antigo TPS.

Para encontrar os livros base, além do edital do concurso, eu fiz uma pesquisa na internet e encontrei no orkut na comunidade Coisas da Diplomacia um tópico de um antigo candidato expressando seus conhecimentos sobre a bibliografia da prova.

O link para o tópico e este: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=40073&tid=2546901753128064348

Dos livros que eu pesquisei e achei essencial ter em mãos foram estes:

História do Brasil, Boris Fausto
Projeto de Ensino de Geografia (Brasil) Demetrio Magnoli
Manual de Direito Internacional Público Accioly
História da Civilização Ocidental v.2 Edward Burns
O Mundo Contemporâneo Demétrio Magnoli
História da Política Externa do Brasil Cervo & Bueno
Introdução à Economia N. Gregory Mankiw
Formação Econômica do Brasil Celso Furtado

Por enquanto adquiri apenas esses livros, penso em adquirir mais alguns e o restante dos livros vou pegar na biblioteca da faculdade da minha namorada, pois, não tenho condição financeira de comprar todos os livros necessários.