domingo, 31 de janeiro de 2010

O início da teoria para Interpretação de Texto

Paráfrase

É a técnica mais utilizada para provas de interpretação de textos em concurso e vestibulares. Consiste em utilizar diversos recursos para a reescrita do texto mas sem mudança do sentido.

Definição: chama-se de paráfrase a reescrita do texto sem alteração de seu sentido original.

Recursos:

a)     Sinônimos – palavra que tenha o mesmo ou aproximadamente o mesmo sentido de outra. Ex.: Carro e Automóvel.

b)     Antônimo – palavra que tenha sentido oposto a de outra. Ex.: Feliz e Triste.
Nas provas de concurso o antônimo é utilizado com uma negação antes, assim a expressão não perde o sentido original.
Ex.: Carlos é feio – Carlos não é bonito.

c)     Termos anafóricos – é utilizado um termo anafórico (esse, este, que) para retomar total ou parcialmente um contexto já expresso anteriormente. Ex.: André e Giuseppe saíram, mas não juntos: aquele foi namorar; este, foi ao cinema.

d)     Omissão de termos subtendidos – utilizando muitas vezes sujeito desinencial ou oculto. Ex.: Desejávamos que ele passe no concurso. O sujeito NÓS este subtendido.

e)     Mudança de ordem dos termos – é a técnica de mudar, por exemplo, a ordem direta da oração. Ex.: A onça está muito brava – Muito brava a onça está.

f)       Mudança de voz verbal – mesma ideia da mudança de ordem dos termos, mas agora com a mudança da voz verbal, de ativa para passiva.

g)     Troca de discurso – Ex.: Ela veio até mim e disse: - Você é muito feio (discurso direto). Ela veio até mim e falou que sou muito feio (discurso indireto).

h)     Perifrástica - Processo que consiste em expressar por muitas palavras o que se poderia dizer em poucos termos. Ex.: O atual presidente do Brasil visitou o EUA. Lula visitou o EUA.

i)        Troca de locução por palavras – é geralmente a substituição de um locução adjetiva pelo seu adjetivo sinônimo. Ex.: O homem da cidade não sabe os benefícios do campo. O homem urbano não sabe os benefícios do campo.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Gramática - Morfologia - Preposição


Preposição

Definição: Palavra invariável que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula.

Uma boa definição também pode ser encontrada na Wikipédia.

Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao primeiro. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, etc. Só não pode ligar verbo a verbo: o termo que liga dois verbos (e suas orações) é a conjunção.

Ex.: Nós assistimos ao filme.

assistimos = termo regente (subordinante)
filme = termo regido (subordinado)


Classificação: A preposição pode ser classificada de duas maneiras: Essencial ou Acidental.

a)     Essencial – São as palavras que só atuam como preposição, não possuem nenhuma outra classe gramatical.
Ex.: a, ante, após, até, com, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás...

OBS: A exceção a esta regra é a preposição A que é classificada como Essencial mas possui outras classificações gramaticais como artigo.

b)     Acidental – São as palavras que atuam como preposição e também como outra classe gramatical.
Ex.: durante, afora, menos, salvo, conforme, exceto, como, que, consoante, exceto...


Locução Prepositivas: São dois ou mais vocábulos (palavras) que funcionam com valor de preposição. Em regra a última palavra é sempre uma preposição, as mais comuns terminações são COMADE (COM – A – DE).

Ex.: a baixo de, junto com, de acordo com, de encontro a, a espeito de...


Formação: a junção de uma preposição com outas palavras podem dar origem a novas preposições.
a)     Combinação – junção de preposição mais outra palavra sem nenhuma perda de fonema.
Ex.: ao (preposição a + artigo definido ‘o’), aonde (preposição a + advérbio ‘onde’).

b)     Contração – junção de preposição mais outra palavra com perda de fonema.
Ex.: em + a = na em + aquilo = naquilo.


Semântica: é o significado real que a preposição exerce.

Instrumento :          Pintar a lápis de cor.
Assunto:                  Eu converso sobre poker.
Autoria:                    Esta tocando a música da Pitty.
Causa:                      Estou morrendo de fome.
Matéria:                    Meu vestido é de ceda.
Lugar:                       André mora em Campo Grande.
Posse:                      Este livro é da Marcella.
Tempo:                     Irei viajar durante as férias.
Conteúdo:               Tomei um copo com água.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Venezuela mais uma vez andando para trás

Nosso novo membro do Mercosul, uma união aduaneira para a evolução do comercio da América do Sul, esta cada vez mais entrando no buraco que ele próprio cava. Uma das últimas “estratégias” de Chávez, e expropriar mercados que alterarem os preços de seus produtos devido a alteração artificial do cambio. O presidente diz que com esta postura criara um mercado socialista e trará emprego a Venezuela. Qualquer estudante de economia pode prever o desastre de sua postura no mercado.

Mas minha análise vai muito mais que os últimos acontecimentos na Venezuela, minha indagação é porque o povo venezuelano permiti que Hugo Chávez faça o que quer com o país, leve o país a bancarrota, aumente o desemprego, uma inflação beirando a hiperinflação, um país que tinha uma democracia instalada, um comércio em expansão, cadê os cientistas políticos e econômicos.

Será que o problema é uma população com nível de educação adequada, para conseguir fazer uma análise crítica da situação? Se esta indagação for positiva o Brasil pode estar em maus lençóis. A Venezuela tem um nível de educação maior que do Brasil de acordo com o último relatório da Unesco. Espero que o exemplo empírico da Venezuela sirva de exemplo para que nunca ocorra algo parecido no Brasil, diria melhor, para que nunca ocorra mais nada parecido no Brasil.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Evolução do Pensamento Crítico

No último mês venho aumentando em muito a quantidade de leitura, estou perto de 15h de leitura diária, nos meses anteriores não deixei de ler mas a um nível bem reduzido perto do atual, aproximadamente 6h. Após a soma dos meses anteriores e este último mês mais intenso, adquiri um pensamento crítico muito mais elaborado.

Cada vez que assisto o noticiário, não mais engulo pura e simplesmente as informações “jogadas” aos telespectadores, já consigo observar o nível de cada jornal, suas tendências e assim selecionar os melhores para dedicar meu tempo.

Não somente tive uma melhora na análise da informação, mas o maior ganho foi a capacidade de interligar os conhecimentos adquiridos para racionalizar sobre os assuntos atuais, minha capacidade mental de análise das propostas econômicas, crises políticas, e dentre outras discussões como relações internacionais.

Acredito que o principal ganho que obtive é a calara participação no processo político, não mais irei apenas ao sufrágio universal como um corpo sem vida apenas apertar os numerozinhos da urna eletrônica. Hoje sem dúvida farei uma escolha racional dos meus candidatos, analisarei profundamente cada proposta, principalmente nas áreas que tenho como principal: saúde, segurança, economia.

Também não irei apenas ter um papel na data da eleição, irei fiscalizar intensamente o candidato que mereceu meu voto, dentro do possível irei reivindicar as propostas que o mesmo realizou durante a candidatura, e caso não as cumpram, não irei insistentemente votar novamente no mesmo candidato.

Assim, mesmo estudando especificadamente para concurso público, este conhecimento além do meu objetivo profissional, me desperto para a cidadania, e retirou uma idéia errônea de que os problemas estão nos políticos corruptos, o problema esta mesmo nos brasileiros.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti e ajuda humanitária

Após a catástrofe que ocorreu no Haiti, um terremoto no dia 12 de janeiro, os noticiários mudaram o rumo das notícias sobre o assunto. Antes, uma completa descrição da magnitude da destruição, um apelo a ajuda rápida dos países em condições de prestar qualquer tipo de socorro como: dinheiro, comida, água e força de resgate. Agora, os noticiários publicam um conflito de interesses dos países que estão ajudando, em especial o Brasil, EUA e França.

Algumas figuras públicas indagaram qual a real ajuda dos Estados Unidos, por enviarem um número quantitativo de soldados armados ai país em crise, o Brasil ficou enciumado com o controle dos EUA do aeroporto e a presença dos soldados em áreas de atuação do exército brasileiro, entre outras críticas do país a relevância das doações em dinheiro dos países considerados ricos.

Após esta mudança de sentido começo a racionalizar se realmente os países ali fazem um papel solidário, se realmente existem países benevolentes. A atual situação deixa margem a uma conclusão que o Haiti virou uma mera estratégia de marketing, como aquelas estratégias realizadas pelas empresas comerciais, para criarem uma imagem de empresa com consciência social, mas que na verdade querem apenas vender mais e mais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Brasil ainda servo da Revolução Industrial

Iniciei hoje o estudo da matéria História do Mundo, ou como alguns designam História Geral, o livro que estou usando é História da Civilização Ocidental Volume 2 por Edward McNall Burns.

O concurso do IRBR inicia a matéria de história a partir da Revolução Industrial 1780, o que me fez refletir profundamente é uma passagem do livro que explica que na Revolução Industrial a Europa tanto a continental como a Inglaterra fizeram uma divisão clara de quem ira manufatura, eles, e quem iria fornecer o resto do mundo. Quem tenta-se quebrar a linha econômica fixados pela Europa enfrentaria a força do exército, foi o que aconteceu, por exemplo, com o Egito que tentou implantar uma indústria têxtil nacional.

Fazendo uma análise da produção economia nacional, a parcela de produção de manufaturados do Brasil para exportação em 2009 foi de 21,3%, ou seja, a maior parte da produção nacional é de extração de recursos naturais, petróleo, minérios, alimentos e outros produtos.

Será que o Brasil ainda é servo de uma mentalidade que a Europa impôs em meados de 1780? O país ainda não conseguiu inverter esta tendência de ser fornecedor de matéria-prima para o mundo e depois importar tudo novamente muito mais caro? Será possível que os capitalistas nacionais não interessam em desenvolver uma Indústria competitiva de produtos manufaturados? Provavelmente eles não querem arcar com o investimento em tecnologia e investir em capitais para uma maior produção industrial, pois isso acarretaria numa maior contratação de trabalhadores e uma evolução na educação da população. Para que investir se já estamos ricos não é mesmo?

Processo de Urbanização do Brasil

Um tópico que achei muito interessante da matéria de Geografia é o processo de urbanização das cidades brasileiras, o mais impactante é perceber as diferenças do processo em cada região, como a história e a globalização econômica moldou este processo.

O que apoiou este processo de urbanização a parti de 1950?, um fragmento retirado do manual do candidato de Geografia da Funag explica bem qual foi o pontapé inicial.

“O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo
rural, incentivado pela modernização técnica do trabalho rural e pela concentração
crescente da propriedade fundiária.”

O Sudeste:

A elevada participação da população urbana no conjunto da população do
Sudeste expressa um estágio avançado de modernização econômica, com profunda
transformação da economia rural e subordinação da agropecuária à indústria.

O Centro-Oeste:

O principal fator de contribuição da urbanização do Centro-Oeste foi a construção de Brasília e pelas rodovias que foram construídas para interligar a cidade com o Sudeste.

O Sul:

Esta região teve um processo muito mais lento e limitado até meados de 1970, principalmente por suas características culturais a estrutura agrária familiar e policultora, ancorada no parcelamento da propriedade da terra nas áreas de planaltos, restringia o êxodo rural. Mais tarde, a mecanização acelerada da agricultura e a concentração da propriedade da terra impulsionaram a transferência acelerada da população rural para o meio urbano.

O Nordeste:

No Nordeste o movimento de êxodo rural foi pouco intenso, principalmente pela baixa capacidade produtiva do mercado regional, mas um dado que não aparece nas estatística é que o êxodo da regional não foi do campo para as cidades da região, mas sim, do campo nordestino para as metrópoles do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O Norte:

A região do Norte tem uma peculiaridade, o êxodo para a região não foi para as grandes cidades mas sim para a região rural como consequência de uma novo frente de exploração pioneira.

Estatística Geral:
O processo de urbanização brasileira foi, essencialmente, concentrador: gerou cidades grandes e metrópoles. Em 1940, só existiam duas cidades com mais de 500 mil habitantes, em 1991, elas já eram 25. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas vivem nas metrópoles do país.

Ótimo método de estudo para concurso

Em minha pesquisa na internet sobre a profissão de diplomata encontrei um faq muito bom, na verdade acredito que este faq tenha todas as respostas para as dúvidas básicas que qualquer candidato ao IRBR tem.

O site e este: http://luderson.wordpress.com/2009/08/17/faq-do-candidato-a-diplomata/

Mas o que mais me interessou no artigo, não foi as informações sobre o cargo, mas sim, um tópico sobre como estudar. Neste tópico o autor descreve um método de estudo que achei muito interessante, juntando com o que eu já conhecia sobre estudo, por exemplo, os métodos descrito pelo Willian Douglas no seu livro Como Passar em Provas e Concursos, achei o método muito prático e satisfatório.

O método consiste em durante a leitura da matéria você deva fazer um fichamento do mesmo, no próximo dia de estudo você lê primeiro o fichamento do dia anterior, para posteriormente iniciar o estudo do dia, no dia seguinte a mesma estratégia mas lendo os dois últimos fichamentos, deve fazer com um prazo de três fichamentos, lendo o conteúdo que você estudou a três dias atrás. Nessa maneira de estudar você lê a matéria no dia que estuou e revisa a mesma mais três vezes, como o autor mesmo descreve se isso não fazer você aprender a matéria nada mais o fará.

Estudando Geografia

De todas as matérias até agora estudadas para o concurso do CACD, a única que superficialmente me causou antipatia foi Geografia. Não consegui ainda fazer uma definição da matéria, ele é um complexo de estudos sociais, história extremamente superficial.

Uma clara amostragem desta má definição da matéria de Geografia é o livro do Milton Santos – Metamorfose do Espaço Habitado. No livro nos primeiros capítulos o autor aborda este problema de definição da matéria, os geógrafos atuais carecem delimitação dos estudos, nos capítulos posteriores ele defende uma mundialização do estudo da geografia argumentando que o processo de mudança do espaço geográfico não pode ser estudado de forma interna, pois, a globalização hoje é um fator decisivo para a alteração rápida e significante do espaço habitado.

Inicia a leitura do manual do candidato da Funag de Geografia da autora Regina Célia Araújo, espero que tendo uma leitura do conteúdo geral possa conseguir ter um significado da matéria e assim facilitar meu aprendizado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A catástrofe do Haiti ajudando nas relações internacionais

O Haiti sofreu graves danos no terremoto no dia 12 de Janeiro, 2010. Logo após as primeiras notícias sofre o incidente diversos órgãos e governos internacionais iniciaram um processo de ajuda humanitária, com auxilio de força tarefa, dinheiro, alimentos. Até então nada muito anormal, mas com o passar dos dias, cada vez mais órgãos e governos estão prestando ajuda, uma rede mundial de solidariedade e ajuda se formou, estreitando em muito casos contatos entre os países.

A notícia que mais me intrigou foi esta :

Para ajudar Haiti, Cuba libera seu espaço aéreo para os EUA

Essa notícia foi publicada no G1, http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1448778-5602,00.html, infelizmente o jornal só dedicou três linhas de comentário sobre a informação.

Cuba e EUA são inimigos declarados há muito tempo, suas relações foram cortadas em 1961, contudo as mudanças no poder em Cuba esta começando a surgir efeitos na abertura de suas relações internacionais.

Retirei um trecho da Wikipédia que descreve as mudanças nesses últimos tempos.

“Após ter permitido a venda de alguns produtos a cubanos, o governo de Raul Castro começou a ser melhor visto pela mídia internacional, inclusive, com a expectativa de que Chanceleres europeus retirem as sanções contra Cuba.
Em junho de 2008 a União Européia aceitou abrir mão das sanções diplomáticas contra Cuba abriu um processo de diálogo político incondicional com a ilha. A decisão foi tomada apesar dos pedidos dos Estados Unidos para que os países mantivessem uma postura dura contra Havana.”

A notícia aparentemente é simples, mas pode ser o inicio da retomada de relacionamento entre EUA e Cuba.

Livros bases para o concurso do IRBR, CACD

Para iniciar meus estudos profundos do concurso do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) adquiri alguns livros que eu identifiquei como sendo livros bases para o concurso, seria aqueles livros que você tem que estar na ponta da língua, principalmente para a primeira fase do certame, o antigo TPS.

Para encontrar os livros base, além do edital do concurso, eu fiz uma pesquisa na internet e encontrei no orkut na comunidade Coisas da Diplomacia um tópico de um antigo candidato expressando seus conhecimentos sobre a bibliografia da prova.

O link para o tópico e este: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=40073&tid=2546901753128064348

Dos livros que eu pesquisei e achei essencial ter em mãos foram estes:

História do Brasil, Boris Fausto
Projeto de Ensino de Geografia (Brasil) Demetrio Magnoli
Manual de Direito Internacional Público Accioly
História da Civilização Ocidental v.2 Edward Burns
O Mundo Contemporâneo Demétrio Magnoli
História da Política Externa do Brasil Cervo & Bueno
Introdução à Economia N. Gregory Mankiw
Formação Econômica do Brasil Celso Furtado

Por enquanto adquiri apenas esses livros, penso em adquirir mais alguns e o restante dos livros vou pegar na biblioteca da faculdade da minha namorada, pois, não tenho condição financeira de comprar todos os livros necessários.

Iniciando a prática para o concurso do IRBR

Como todos já devem ter percebido, estou estudando arduamente para o concurso do IRBR (Instituto Rio Branco), esse concurso é um dos mais complexos, se não o mais, de concursos públicos atualmente. A carreira diplomática atrai muitos candidatos a cada ano, principalmente pela fama e status da carreira, se fizer uma pesquisa mais profundo logo vera que muita coisa é lenda.

A maior parte do certame é dissertativo, e para meu azar é justamente a parte onde sou mais incompetente, contudo, já percebendo minha dificuldade utilizarei este blog para treinamento da escrita, estarei produzindo desde resumos, artigos criticas e, com certeza, as respostas das questões já realizadas no concurso.

Poderá futuramente para outro candidato do concurso como uma consulta superficial do conteúdo e dicas de estudos, e para mim uma forma de divulgar meus estudos e praticar as informações que leio e transformar elas em conhecimento.

Minha meta de estudo atualmente é conseguir chegar a 19h de leitura e escrita, pode parecer muito pesado para alguns, mas não estou fazendo mais nada a não ser estudar para este concurso, ou seja, irei dormir 6h estudar o resto, logicamente estou retirando do cálculo os descontos das necessidades básicas como: alimentar; banho e necessidades fisiológicas.

Como tenho uma dificuldade astronômica com a escrita, eu estou lendo muito, notícias, livros, artigos outros blogs especializados. Como um ditado popular “Somente pela prática se chega a perfeição”, estarei escrevendo muito. Espero com isso me ajudar e ajudar todos que acharem o blog pertinente aos seus estudos e para qualquer outro fim desejado.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Introdução à Economia, Autor: N. Gregory Mankiw

O Livro do autor N. Gregory Mankiw com o título Introdução à Economia é o exemplar base para o estudo da economia, nele você terá, de forma simples com linguagem tranquila até para iniciantes no tema, explicações passo a passo das teorias e conceitos fundamentas da Introdução a Economia, Microeconomia e Macroeconomia. Estudos fundamentais como as forças de mercado da Oferta e Demanda, os custos da tributação, comércio internacional, monopólio, oligopólio, medindo custo de vida, produção e crescimento, mercado de trabalho dentre outras ferramentas da economia, todo o conteúdo e abordado com diversos exemplos, estudo de caso, gráficos e no final de cada capítulo o autor faz um resumo e um questionário sobre o assunto abordado naquele capítulo. Assim para aqueles já realizaram a leitura do livro poderão facilmente fazer uma revisão rápida.

Mais por ser uma simples tradução de uma edição Norte-Americana traz com sigo muitos dados e informações dos EUA, em alguns momentos do conceito é necessário realizar pesquisas para trazer as informações para o cenário brasileiro, o que pode deixar o estudo um pouco mais lento.
Contudo, é recomendado a todos a leitura minuciosa do livro, através dos conceitos apresentados é possível interagir mais com o mercado capitalista, aprendendo sobre as formas de poupar, como: mercado de Ações; Títulos; Caderneta de Poupança. Outro ganho do conhecimento adquirido é uma análise mais racional das políticas de governo para a economia de um país, as consequências de determinadas ações e com isso facilitar a análise dos debates políticos para as escolhas dos representantes políticos no governo.

Recomendo a todos os cidadãos brasileiros adquirir um exemplar do livro, pois o tema parece, em primeira impressão, acadêmico, mas logo se verifica a praticidade dos conceitos no cotidiano, o conhecimento da matéria irá facilitar em muito a vida de qualquer pessoa.

Ajuda humanitária ao Haiti, em execesso?

O Brasil vai enviar U$ 15 milhões de dólares e 14 toneladas de alimentos ao Haiti, está é uma das únicas notícias que está presente nos jornais após o terremoto que ocorreu no dia 12 de janeiro de 2010.


Os brasileiros são tão midiáticos que não conseguem fazer uma análise além dos acontecimentos, ao ser informado do envio de dinheiro e alimentos pelo Brasil ao país Haiti, ajuda humanitária, logo conclui que o país está inserido no cenário internacional. Além disso que o país é um dos principais em ajuda aos Direitos Humanos, ao progresso, a defesa da democracia e, em geral, que o país deve esta imagem de bom samaritano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Longe de ser um “não humano”, um monstro, um insensível sou radicalmente contra o envio desta ajuda ao Haiti, justamente por ser radicalmente a favor do combate a marginalização da vida. Como um país como o Brasil tem condições para enviar esta ajuda a outro país quando não da conta de seus próprios nacionais.
Uma melhor exemplificação ajudará na defesa de minha tese.


O EUA enviou tropas militares e uma frota aérea e marítima para acelerar o auxílio às vítimas do terremoto. A França, país com maior ligação com o Haiti, pois este foi uma antiga colônia desse, transportará uma equipe de militares e de pessoal da segurança civil e hospitalar. A Holanda enviará U$ 2,5 milhões de dólares. Suécia ofereceu U$ 850 mil dólares. Itália U$ 1,5 milhões de dólares. União Européia U$ 4,37 milhões de dólares. Canadá U$ 4,8 milhões de dólares. China U$ 1 milhão de dólares. E o Brasil a maior quantia de todos os blocos ou países U$15 milhões de dólares mais 14 toneladas de alimentos e tropas e ajuda humanitária civil.


O Brasil é sem dúvida um dos países com um incrível potencial econômico e possivelmente será uma das grandes potências no futuro, mas a grande “idiotice” das relações internacionais brasileira e não se comportar uma potência emergente mas como uma potência consolidada, se comparando com países desenvolvidos e aumento incrivelmente de seus gastos para uma publicidade falsária de nossas condições sociais internas.
Mais um dado da controvertida política brasileiro, o Haiti tem uma população aproximadamente de 8 milhões de habitantes e o Brasil tem aproximadamente 16 milhões de habitantes passando fome, o dobro da população total do Haiti, o nosso país é na verdade o 9º país com maior número de pessoas passando fome.


Portanto, como um país com um incrível problema humanitário interno pode ao mesmo tempo ser o país que mais ajuda humanitariamente um país como o Haiti? Matar nossa população para dar “vida” a outra pessoa no exterior não é o que eu chamo de ajuda humanitária. O governo deve rever rapidamente suas políticas publicas para o desenvolvimento mais acelerado da economia para posteriormente ajudar outros países com problemas.